Cinco erros comuns relativos a corte de custos que as empresas devem evitar

Por mais que todas as medidas cabíveis de controle financeiro e bom planejamento de um negócio sejam tomadas, infelizmente nenhuma empresa está completamente livre de passar por dificuldades financeiras, não é mesmo? Os cenários externos mudam, alguns investimentos podem não render o esperado, a produtividade ou as vendas podem desacelerar em determinados períodos de recessão e assim por diante. Nessas horas, para não ter sua receita impactada de forma muito negativa, os gestores logo buscam cortar custos. O problema é que se essas medidas não forem muito bem pensadas, poderão acabar fazendo o feitiço virar contra o feiticeiro, piorando ainda mais a situação da empresa.

Como evitar esse revés? Pois observe agora mesmo alguns dos erros mais comuns em relação ao corte de custos que os empreendedores costumam cometer em seu negócio e já vá se preparando para desviar desses obstáculos a todo custo! Vamos lá?

Sucatear benefícios e regalias dos funcionários

Muitas vezes, a lealdade e a motivação da equipe vão muito além do plano de carreira que a empresa oferece, já os funcionários costumam se sentir valorizados até com pequenas coisas, trabalhando mais felizes. Isso inclui a confraternização tradicional das últimas sextas-feiras do mês, o café seleto que é servido na copa e até a mais magrinha premiação por desempenho ou pela conquista de resultados. Assim, pense muito bem na hora de cancelar o que deixa a equipe bem-disposta e animada, porque isso será decisivo para a boa continuidade das tarefas internas e, consequentemente, para a satisfação de seus clientes.

Afetar negativamente os serviços oferecidos

Uma das piores coisas que o gestor pode decidir fazer em qualquer contexto é sacrificar a qualidade de suas mercadorias ou dos serviços que oferece no mercado. Cortar custos justamente na zona mais crucial para a conquista do público-alvo pode ser um tiro no próprio pé. Na verdade, o melhor a ser feito é encontrar maneiras de manter ou até mesmo de reforçar as áreas de mais impacto na relação com os clientes, em vez de miná-las para cortar custos.

Deixar de pesquisar os efeitos da economia para o público-alvo

Já pensou que se a adversidade for causada por fatores externos a incerteza econômica pode afetar também sua clientela? Por isso, é imprescindível fazer uma análise mais densa sobre o que as pessoas esperam de seus serviços e de suas mercadorias na atual conjuntura, para que você seja capaz de adaptar o que comercializa às demandas recentes de mercado. Assim, em vez de reduzir o padrão de qualidade, o gestor pode descobrir exatamente onde investir de modo certeiro.

Suprimir o financiamento da área de marketing

Essa é mais uma reação instintiva dos gestores, especialmente em tempos de crise. Talvez seja mesmo viável manter os clientes fidelizados sem muitos gastos com iniciativas de divulgação e de marketing, mas, nesse caso, os potenciais clientes novos estarão totalmente fora do seu campo de ação. Assim, quando a economia ou sua empresa se recuperar e os consumidores estiverem dispostos a gastar mais, os negócios rivais poderão ter abocanhado uma boa parcela dessa promissora fatia de mercado. Isso sem falar que podem ter seduzido até alguns de seus clientes fiéis. Melhor evitar esse trauma talvez irreversível, não concorda?

Promover um clima de retenção na empresa

Melhor do que simplesmente cortar despesas da empresa sem dar tantas explicações à equipe é preparar uma reunião ou um comunicado amplo acerca da situação. Quando o gestor conversa de maneira franca e natural com seus funcionários, contando os motivos dos apertos e quais são as metas para dar a volta por cima, causa a impressão de que tudo está devidamente sob controle. Com essa atitude, as pessoas certamente temerão bem menos por seus empregos e não deixarão a bola baixar no que diz respeito à produtividade e à motivação.

Fonte: http://blog.qualidadesimples.com.br